domingo, 1 de agosto de 2010

saudade.



recordo-me de tantas e tantas tardes em que sentada na calçada, conversava sem hora e nem pressa. dos jogos em que eu me acabava, com um tanto de muleque e só eu de menina. das voltas dadas nos quarteirões de bicicleta. dos telefonemas demorados ao telefone, pra falar da vida alheia. das danças na sala, com público - invisível é claro. da casa de boneca montada em sauna desativada. do sábado a tarde no bosque. daquele tanto de primo bagunçando. da minha mãe gritando pra eu ir dormir e desligar o super nintendo. do recreio na quadra assistindo o jogo de futebol dos meninos - os mais lindos da época, diga-se de passagem. dos melhores desenhos, dos melhores filmes, das melhores músicas... dos melhores amigos. do, até hoje, melhor tempo. que tudo era verdadeiro, nem sempre recíproco, mas intenso.

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