segunda-feira, 29 de março de 2010

foi, é e sempre será um pouquinho...

Mais uma vez você apareceu nas linhas da minha conversa, uma conversa entre eu e eu mesma!. Se meu coração dispara, se minhas pernas bambeiam e meus braços pedem teus abraços, vai saber, talvez foi amor.
Se ainda lembro de você, com aquele pesar de: ' porque não deu certo. eu queria te fazer feliz', é porque ainda é um pouquinho de amor.
Mas se concordo em que, você está feliz ao lado de quem está agora e sua felicidade é realmente o que importa pra mim, com toda a certeza do mundo: eu te amei e ainda amo, de um modo diferente digamos, mas amo.
Por fim, o papo se encerra e eu volto pra realidade.

Eu e eu mesma.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Isabella de Oliveira Nardoni, a justiça será feita ...



Não se pode mais ver estes sorrisos... Desde o dia 29 de Março de 2008, Ana Carolina de Oliveira não pode sorrir com tanta felicidade: sua menina, Isabella, foi jogada do 6° andar do prédio onde seu pai, Alexandre Nardoni morava com a esposa, Ana Carolina Jatobá.

Até quem evitou saber do caso sabe que, naquele sábado, pouco antes da 00:00hs, uma pequena vida foi interrompida, não sabe-se ainda por quem. Porém, as evidências levam a ser o pai e a madrasta, os assassinos.

[...] Não caiu no esquecimento, esse fato monstruoso e, qualquer pessoa com o mínino de sentimento, se emocionou ao ver a entrevista da mãe, Ana Carolina Oliveira mais de um mês após à morte da filha.

Como mãe e apaixonada, nada mais óbvio que uma dor enorme. ;x

[...] Hoje, 22 de Março de 2010, quase dois anos após o falecimento da linda Isabella, quero deixar aqui mais um pedido de justiça. Não acredito na inocência do pai e da madrasta, mas tudo pode acontecer. Verdadeiros pais cuidam, seja qual for o fato dos filhos. É difícil acreditar que um pai pode jogar a filha da janela...

Peço justiça não só pelo caso da Isabella, mas pelos tantos casos impunes no nosso país... João's, Felipe's, Pedro's, Pollyana's...Enfim.. JUSTIÇA.
Só quem perde ou 'quase' perde um amigo, um familiar, sabe o quanto dói a dor da perda ou da impunidade.

JUSTIÇA.

terça-feira, 9 de março de 2010

a matriarca da família.

- quando recebo um pedido de alguém que amo, não consigo negar! e sendo então, um pedido simples, é automaticamente 'sim' a resposta. naquele fim de semana, iria colorir os cabelos de uma pessoa especial.
após fazer todas as misturas necessárias, entre papos e gargalhadas comecei o 'serviço'. aos poucos ia colorindo aqueles fios brancos, que refletiam a mim histórias daquela vida tão linda, apesar de sofrida. acho que voltei no tempo...
lembrei dos dedos sujos após rapar a panela de chocolate, a farofinha de abobrinha - disputada como preferida, minha ou do meu primo - os passeios no parque, e as voltas de bicicleta com aqueles olhos sempre atentos à mim.
veio também as fotos, guardadas hoje em um baú que, quando aberto traz toda a magia existente nas imagens.
fui surpreendida quando me perguntaram o que eu estava pensando, e rapidamente respondi "ah, coisa pouca!".
NÃO, não era coisa pouca, por que em seguida ouvi uma voz bem baixa me contando tudo que já havia escutado daquela mulher. quantas coisas submeteu-se para viver e ensinar a viver...
quando notei, já havia terminado de colorir aqueles fios, que estavam agora, prontos. logo iriam crescer e demonstrar as marcas do tempo!

Aquela mulher que eu coloria o cabelo era a minha avó, que tanto sofreu quando jovem e conseguiu dar uma vida digna a seus quatro filhos. As marcas do tempo já aparecem, não só no cabelo, mas pelo corpo.
Era a vida da minha rainha, que eu , Leleziita - como insiste em me chamar carinhosamente, desde pequena - via passar naqueles fios brancos.
[...]
Ontem, dia Internacional da Mulher, lendo o post feito pelo Felipe, além das mulheres citadas, 'vi' minha vó naquele texto, como exemplo, meu exemplo!
Nada mais justo, que homenagear a quem tanto me amou, me ama... Se vó é mãe duas vezes, obrigada Vó, por ser mãe e por ter ensinado a minha mãe a ser uma mãe!

Te amo muito, matriarca*!

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Matriarca= A mulher, segundo o sistema sociológico dos que a consideram base da família.

segunda-feira, 8 de março de 2010

8 de Março,


Como escrever um artigo sobre mulheres, para um blog de uma mulher, sendo um homem?
Admirando este ser, esse estar. Por isso me sinto a vontade para sentar e escrever para vocês.
Já não é de hoje que homens (modéstia a parte) intelectuais, cultos e inteligentes, admiram e respeitam o ser de curvas tênues e cúspides mais belas da natureza, então falar do que eu sinto em relação a isso, a toda sua beleza, capacidade, e tudo mais que admiro, seria não só clichê mas também pouco interessante pra você, leitor(a).
Por isso nesse dia tão especial do ano, quero lembrá-las de ontem, o que vocês fizeram ontem? Foi importante para vocês?
O que farão amanhã? Realize, seja, esteja.
Por ser um blog, não sei se vale a pena filosofar sobre seu papel na humanidade, mas vale referência de como são importantes, Erasmo, Roberto, John Lennon,Gil Elvgreen, eu, todos somos seus fãs.
Bette Davis, Marlin Monroe, Edit Piaf, Maísa, elas abrirão o caminho para esse admirável mundo novo em que nós seres humanos, não temos mais diferenças e comemoramos todos os dias, nossos dias de glória, sejam felizes, eu amo todas vocês, em quase tudo.
ps. Hoje em especial um parabéns muito carinhoso para minhas amigas que amo tanto, vocês venceram hoje =D dia internacional das mulheres??? Isso é passado, ano que vem vamos comemorar o dia Universal das mulheres, muito amor, paz, e verdade para vocês.

Felipe.

sexta-feira, 5 de março de 2010

escrito em 06/03/09*,

Hoje eu queria compreender tudo que houve neste contexto.
Queria lembrar de cada palavra que me pronunciou-me e repeti-las, dizendo ao final um adeus e desejando a você toda felicidade do mundo - desde que você se foi eu aprendi a ter sozinha.
Digo isto porque você nem mesmo disse adeus, se foi sem dizer ao menos até logo e deixou em seu lugar um vazio profundo e obscuro, uma saudade que às vezes machuca.
Tua atitude osciosa fez com que você se tornasse grosseiro e ignorante , e eu omito várias coisas para não estragar tua felicidade.
Não desejo mal pra você mas, se por acaso algum dia sentir 1/3 do que eu senti, espero que lembre o quanto você me fez mal.
Hoje agradeço por não ter dado certo, por não ter deixado meu melhor amigo, meus amigos, e por não ter vivido esse 'lúdico' amor.

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* No velho caderno, encontro cartas, poesias e canções, que remetem à nós. Não 'nós', pronome, mas à nós, iguais aos de cordas, difícieis de desatar!