Tem aqui!

 De todos os jeitos, maneiras, formas: você traz seu jeito nas entrelinhas; mas não precisava trazer. Porquê em todos os tempos, esteja o sol escancarado ou escondido, você tá na minha memória, na minha parede; como transpiração, exalo teu jeito a quem vive ao meu redor. E você exala, mesmo distante, teu cheiro, teu gosto, tua risada, teu olhar. Tem abraço seu quando o vento sopra; e tem lágrima minha quando chove. Quando faz frio, é do teu cobertor que eu sinto saudade. Quando arrepio, é da tua mão que me lembro. E seria tão simples explicar, se pra isso houvesse explicação. 

Em todos esses meses, não me lembro de um dia que não senti saudade de resolver essa história ali fora; sem ninguém para olhar pra gente. E aproveitar pra te beijar, porquê ‘minha nossa, que beijo com sabor de quero mais’ que você tem. Eu passaria os dias sobrevivendo do teu jeito. Regados à ar-condicionado, cerveja e carinho. Porquê “amor não enche barriga”.

Sem te conhecer, porquê cancerianos são extremamente improváveis.  Mas te reconheceria só pelo teu olhar que parece querer o mundo, mas que no fundo só quer um afago pra findar a agonia. Tem aqui pra você. Tem beijo, tem mordida, tem abraço, tem coberta, tem ar-condicionado só pra gente ficar com mais frio e abraçar mais forte.

É... O que te traz talvez te afasta. Mas tem aqui, pra você!