sábado, 3 de julho de 2010

abri os olhos*.



havia esquecido o gosto bom de poder olhar pra todos sem se culpar de nada, ou pouca coisa. conhecera de novo o sentido da palavra encantar: se encantava com a mistura de laranjados no amanhecer e no pôr-do-sol; e até no azul do céu, que de tão azul, doía os olhos. passou a escutar o canto dos passáros, sentir novamente o vento e a se encomodar com buzinas.


encontrou graça em parar de falar com todo o mundo de uma hora pra outra, só para prestar atenção no que seu coração dizia.


recomeçou a viver.
abriu os olhos.
começou a se amar.




Hellen Amaral, 06 de Julho de 2010.

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